quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fotógrafo australiano registra o rastro das estrelas no céu

Rastro das estrelas é registrado na Austrália. Foto: Lincoln Harrison/Caters /BBC Brasil


O australiano Lincoln Harrison fotografou o rastro que as estrelas deixam no céu durante a rotação da Terra. Cada imagem precisou de um período de 13 a 15 horas de exposição para ser capturada.
Ele acampou nas margens do lago Eppalock, no Estado de Victoria, no sudoeste do país, para fotografar. Harrison, que tem 36 anos, diz que frequentemente permanece desde o nascer até o pôr do sol em um mesmo lugar para conseguir uma foto.

Nasa descobre buracos negros supermassivos próximos da Terra

Imagem do primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea. Foto: Nasa/Divulgação


Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).
Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra. Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.
"Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts).
As observações anteriores em frequência raios-X e em outras longitudes de onda faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393. No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos de Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros.
Os buracos negros são objetos tão densos que a força da gravidade que geram não deixa escapar nada, nem sequer a luz, e engolem tanto matéria, visível ou escura, que cai em seu campo de ação. Alguns podem ter um tamanho "estelar" e se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante, uma supernova, mas outros têm um tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e se denominam "supermassivos".