sexta-feira, 16 de março de 2012

União Europeia destaca compromisso com o 'êxito' da Rio+20

O comissário europeu de Meio Ambiente, Janez Potocnik, reafirmou nesta quinta-feira, em reunião com autoridades brasileiras, o compromisso da União Europeia (UE) "com o êxito" da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Potocnik foi recebido em Brasília por Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral do Meio Ambiente, Energia e Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, que também aparece como um dos responsáveis pela organização da conferência.
A Rio+20 será realizada no Rio de Janeiro, no próximo mês de junho. Segundo fontes oficiais, Potocnik reiterou a proposta da UE de transformar o Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente (PNUMA) em uma nova agência da ONU a partir da Rio+20. No entanto, a proposta europeia foi já rejeitada pelos Estados Unidos, que prefere fortalecer o PNUMA, e também não convence outros países, entre eles o próprio Brasil, que considera que essa possível agência poderia criar uma maior burocracia e diminuir eficácia do programa que já existe.
De acordo com as mesmas fontes, Potocnik e Figueiredo concordaram que a conferência Rio+20 deverá servir para promover a adoção da economia verde e a adoção de modelos de desenvolvimento menos agressivos com o meio ambiente. Após o encontro com Figueiredo, o funcionário europeu partiu para o Rio de Janeiro, onde se reunirá com autoridades locais nesta sexta-feira.

Rio+20: Brasil defenderá criação de novo conselho na ONU

O Brasil aproveitará a Rio+20, a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorrerá em junho no Rio de Janeiro, para pedir a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável na Organização das Nações Unidas (ONU). A ideia é levantar a necessidade de se ter esse novo órgão, em vez de fortalecer a Agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), como quer a União Europeia.
"Há uma insatisfação geral com os organismos da ONU e a proposta brasileira é uma resposta mais ampla do que fazer reformas pontuais. Aproveita-se o momento, de nível grande de insatisfação em relação a esses organismos, para propor uma coisa nova", disse o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que apresentou a iniciativa de criação do conselho durante o 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha (França). "A proposta será levada à Rio+20 e a posição do Brasil é a da criação do conselho".
O assunto será discutido com a proposta defendida pela União Europeia, de fortalecer o Pnuma, órgão que já existe e reúne as principais demandas, discussões e ações do setor. A ideia brasileira é a transformação da agência em uma organização mundial do meio ambiente, que estaria no mesmo nível, por exemplo, de organismos como a Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata das regras comércio internacional, ou a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridade que dirige e coordena a ação na área de saúde das Nações Unidas.
Segundo Vicente Andreu, o Fórum Mundial da Água é uma forma de trocar experiências com outros países. Por não ser um evento de governo, mas um fórum da sociedade, onde o governo participa com empresas e demais interessados no assunto, os painéis envolvem a discussão de problemas como infraestrutura para o acesso à água e questões climáticas. "É o acesso a experiências bem sucedidas de diversas partes do mundo", comentou.
O fórum ocorre a cada três anos, com organização do Conselho Mundial da Água (WWC), entidade internacional não governamental. A edição deste ano é coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo WWC, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países. Nas discussões, haverá ainda espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falarem sobre o financiamento de projetos relativos ao assunto.

Hubble capta imagem de aglomerado de estrelas

O telescópio mostrou mais de 250 mil estrelas dentro do aglomerado, que fica a 25 mil anos-luz da Terra, perto do centro da galáxia

O telescópio Hubble, da Nasa (Agência Espacial Americana), registrou uma imagem do Messier 9, um aglomerado de estrelas que fica próximo ao centro da Via Láctea. O registro é a imagem mais detalhada e nítida da constelação. 

O telescópio mostrou mais de 250 mil estrelas dentro do aglomerado, que fica a 25 mil anos-luz da Terra, perto do centro da galáxia. As estrelas do Messier 9, além de duplicar a idade do Sol, possuem uma composição bem diferente, com menos elementos pesados que o astro.

As cores dos astros, relacionadas à temperatura de casa um, também são mostradas pelo telescópio. 

Neutrinos não rompem a barreira da luz, indica pesquisa

LONDRES, 16 Mar (Reuters) - Uma nova pesquisa sugere que os neutrinos --que aparentemente contrariaram uma das teorias fundamentais de Einstein ao superar a velocidade da luz - na verdade permanecem no limite universal de velocidade.
A mais recente medição da velocidade das partículas subatômicas no centro de pesquisas Cern no trajeto entre Genebra e Gran Sasso, na região central da Itália, contradiz uma leitura inicial divulgada em setembro do ano passado, que causara sensação no meio científico.
Desde então, novas dúvidas surgiram sobre as afirmações originais, especialmente depois da notícia, no mês passado, de que a primeira descoberta do experimento chamado Opera pode ter sido distorcida por um cabeamento defeituoso.
A nova análise foi feita por pesquisadores que trabalham em outro experimento, chamado Icarus. Com o uso de dados e medições de tempo independentes de sete neutrinos no feixe enviado pelo Cern, eles descobriram que o tempo estava exatamente consistente com a velocidade da luz.
Sandro Centro, especialista em física de alta energia e porta-voz do experimento Icarus, disse acreditar que os resultados do novo teste são conclusivos.
"A velocidade da luz e a velocidade dos neutrinos são as mesmas", disse ele em entrevista por telefone depois que as descobertas da equipe foram publicadas online na sexta-feira.
O polêmico estudo Opera havia constatado que os neutrinos percorreram os 730 quilômetros que separam o Cern de Gran Sasso 60 nanossegundos - 60 bilionésimos de segundo - mais rápido do que a velocidade da luz.
"A evidência começa a indicar que o resultado do Opera foi um produto da medição", disse o diretor de pesquisa do Cern, Sergio Bertolucci, em um comunicado.
Ele acrescentou, no entanto, que a comunidade científica precisa ser rigorosa e que novos testes estão planejados para maio com o uso de novos raios pulsantes do Cern a fim de produzir o veredicto final.
Muitos cientistas haviam demonstrado ceticismo com relação às medições originais, que contrariavam a Teoria da Relatividade Especial, de 1905, de Albert Einstein, que diz que nada no universo é capaz de andar mais rápido do que a luz -- uma asserção que fundamenta boa parte da física e da cosmologia moderna.

Meditar fortalece o cérebro

Pessoas que meditam durante muitos anos têm o cérebro mais espesso e as ligações entre células cerebrais mais fortalecidas

Cientistas da universidade californiana, UCLA, realizaram estudos que comprovam que a meditação fortalece o cérebro, segundo noticia a BBC.


Esta equipa de investigadores já tinham feito pesquisas antes e que mostravam benefícios cerebrais para quem meditava.


Agora, e segundo um estudo publicado na revista científica, «Frontiers in Human Neuroscience», foram descobertos resultados ainda mais impressionantes associados à prática de meditação.


De acordo com informações da BBC, Eileen Luders e seus os colegas do UCLA dizem ter encontrado indícios de que pessoas que meditam durante muitos anos têm o cérebro mais espesso e as ligações entre células cerebrais mais fortalecidas.


O córtex é a camada externa do cérebro e tem papel fundamental na memória, atenção, pensamento e consciência. As ligações cerebrais nervosas influenciadas pela meditação podem melhorar e melhorar a capacidade do cérebro em processar informações, tomar decisões e criar memórias. 

Moscas consomem álcool ao serem rejeitadas por parceiras, diz pesquisa

Uma pesquisa feita pelos laboratórios da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, descobriu que as moscas macho rejeitadas gostam da bebida alcoólica, mais do que as que conseguiram sexo. A pesquisa foi divulgada revistas pela revista científica "Science", uma das mais prestigiadas do mundo.
As moscas macho foram separadas em dois grupos, e um deles foi colocado ao lado de fêmeas virgens. Em seguida, os insetos puderam escolher entre alimentos com ou sem álcool. As moscas rejeitadas consumiram o alimento contendo bebida alcoólica.
Uma substância chamada "neuropeptídeo F", ligada ao chamado sistema de recompensa do cérebro, é elevada ao se ter sexo. A chance da mosca consumir álcool se torna maior. A descoberta pode ser desenvolvida a ponto de explicar mecanismos do alcoolismo em humanos, Cpor se tratar de uma relação química.