No início do mês, surgiu a notícia que a Apple estaria planejando um evento sobre o iBooks para o final de janeiro em Nova York. Na época, tratavam-se apenas de rumores mas agora a notícia se concretizou com convites da Maçã chegando para a imprensa americana. O "evento de educação" acontecerá no próximo dia 19, no Museu Guggenheim, na Big Apple.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Apple anuncia "evento sobre educação" para dia 19 em NY
No início do mês, surgiu a notícia que a Apple estaria planejando um evento sobre o iBooks para o final de janeiro em Nova York. Na época, tratavam-se apenas de rumores mas agora a notícia se concretizou com convites da Maçã chegando para a imprensa americana. O "evento de educação" acontecerá no próximo dia 19, no Museu Guggenheim, na Big Apple.
China e Índia irão construir maior telescópio do mundo
A China e a Índia firmaram um acordo para construir um telescópio gigante, que será o maior do mundo em 2018. Ele ficará no topo do vulcão de Mauna Kea, no Havaí.
Esta é a primeira vez que as nações asiáticas se aliam para construir um telescópio, que ajudará os astrônomos em pesquisas sobre a origem do universo, por exemplo. O Thirty Meter Telescope (TMT) será tão poderoso que permitirá aos cientistas ver cerca de 13 bilhões de anos luz de distância.
Astrônomos dizem ter resolvido mistério da 'bolha de sabão'
Astrônomos da agência espacial americana, a Nasa, e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmam ter resolvido um mistério de longa data com um tipo de estrela que deu origem a uma supernova observada em uma galáxia próxima. Usando o telescópio espacial Hubble, eles conseguiram novos dados do que sobrou da explosão estelar (que parece uma bolha de sabão) para identificar um dos vários cenários que provocam tais explosões.
Com base em observações anteriores de telescópios terrestres, os astrônomos sabiam que a classe dessa supernova, chamada de tipo Ia, criou uma nebulosa em forma de bolha chamada SNR 0.509-67,5, que fica a 170 mil anos-luz da Terra, na galáxia Grande Nuvem de Magalhães.
Teoricamente, esse tipo de supernova acontece quando uma estrela conhecida como anã branca atrai massa de outra estrela, entrando em colapso na sequência. Mas no caso de SNR 0.509-67,5, os cientistas não conseguiram encontrar nenhum traço da estrela companheira da anã branca.
"Sabemos que o Hubble tem a sensibilidade necessária para detectar os mais fracos restos de anã branca que poderia ter causado tais explosões", disse o pesquisador principal Bradley Schaefer, da Universidade Estadual de Louisiana, nos Estados Unidos. "A lógica aqui é a mesma da famosa frase de Sherlock Holmes: 'Quando você tiver eliminado o impossível, aquilo que permanece, ainda que improvável, deve ser a verdade'".
Cientistas acreditam que a causa da supernova pode ser explicada pela órbita de duas estrelas anãs brancas em espiral, que se movimentavam cada vez mais perto até que houve uma colisão e, consequentemente, a explosão.
Durante quatro décadas, a busca de supernovas do tipo Ia tem sido uma questão chave na astrofísica. O problema tem assumido especial importância durante a última década, quando supernovas deste tipo passaram a ser ferramentas para medir o universo em aceleração.
Reduzir metano e fuligem combateria aquecimento e doenças
Reduzir as emissões de metano e a fuligem na atmosfera, além do dióxido de carbono (CO2), permitiria deter mais rapidamente o aquecimento global, segundo estudo publicado nesta quinta-feira nos Estados Unidos.
Esta medida também poderia evitar milhões de mortes anuais provocadas pela contaminação do ar, à qual contribuem em grande medida as milhões de toneladas de metano e fuligem liberadas anualmente na atmosfera pela indústria petroleira e petroquímica.
Além disso, segundo os autores deste estudo internacional, a redução destes contaminantes na atmosfera poderia melhorar a produtividade de certos cultivos, especialmente nos países em desenvolvimento. Os benefícios econômicos resultantes das emissões de metano e fuligem compensariam amplamente os custos associados ao desenvolvimento de medidas para obter esta redução, destacaram os autores do estudo, publicado na edição de sexta-feira da revista Science.
Reduzir a concentração de CO2, o principal gás causador do efeito estufa, responsável por 50% do fenômeno, continua sendo crucial para ajudar a reduzir o aquecimento global resultante das atividades humanas desde o começo da revolução industrial.
Mas visto que o dióxido de carbono permanece durante muito tempo na atmosfera, levará décadas reduzir seu volume antes de reverter o atual processo de aquecimento global. O metano e a fuligem, ao contrário, desaparecem mais rapidamente da atmosfera, disse Drew Shindell, climatologista da Nasa e autor principal do estudo.
O metano e a fuligem contribuem com 30% e 20% ao aquecimento global. O modelo informático usado no estudo mostra que 14 medidas, a maioria de baixo custo, como instalar um filtro de partículas nos motores a diesel, reduziriam em 0,5°C o aquecimento esperado para 2050.
Pesquisa: maus-tratos na infância alteram genes do estresse
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade e do Hospital de Genebra descobriu que os maus-tratos na infância modificam a regulação dos genes que controlam o estresse na vida adulta, o que pode provocar o desenvolvimento de várias patologias.
Do estudo, participaram 101 adultos, todos eles vítimas de transtorno de personalidade limítrofe, também conhecido como "borderline". A equipe de cientistas observou uma porcentagem significativamente superior de modificação genética no DNA de indivíduos que sofreram maus tratos, abuso físico, sexual, emocional ou carência afetiva em relação aos que não sofreram tais situações.
As conclusões, publicadas na revista especializada Translational Psychiatry, apontam que o estresse gerado por abusos provoca uma modificação epigenética do gene receptor de glucocorticóide que atua sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Este eixo regula o controle de estricção, segundo a equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra e dos Hospitais Universitários de Genebra. Quando esse eixo se altera pode perturbar a gestão do estresse na idade adulta e causar o desenvolvimento de psicopatologias. Os pesquisadores ressaltaram que se os voluntários tivessem sofrido o impacto de outros traumas violentos, como uma catástrofe natural ou um acidente aéreo, os resultados seriam semelhantes.
Campanha da WWF 'esconde' espécies ameaçadas em floresta
A organização ambientalista WWF lançou uma nova campanha publicitária na França na qual animais de espécies ameaçadas aparecem camuflados em uma floresta tropical. O observador precisa encontrar os animais escondidos em meio à folhagem, como se fossem esculturas feitas com as plantas.
Os animais camuflados na imagem são um elefante, um coala com um filhote nas costas, uma pantera, uma preguiça, um orangotango, um tigre, um tucano, um crocodilo, uma iguana, um chimpanzé, um papagaio, um javali e uma jiboia.
Eles foram escondidos de várias formas: um tronco de uma árvore pode ser um dos animais, uma folhagem com detalhes pode ser outro. Os cartazes fazem parte de uma campanha da WWF que alerta para os danos causados pelo desmatamento e visa levar o público a refletir sobre o número de animais que podem ser extintos se o desmatamento continuar.
As imagens foram espalhadas no sistema de metrô de Paris e também foram publicadas na revista Lonely Planet. Uma das criadoras da campanha, Marine Garcia, da agência Marcel, afirmou que quatro artistas trabalharam meticulosamente no cartaz para tentar esconder os animais sem fazer com que seus contornos se perdessem totalmente, para que o público tivesse que se esforçar para vê-los.
"O objetivo deste cartaz é fazer com que as pessoas saibam que o desmatamento não mata apenas árvores, está matando a vida selvagem também. Os animais estão escondidos pois, em breve, podemos não vê-los mais", afirmou.
Cor da Via Láctea é igual à da «neve da Primavera»
Dois astrónomos dizem ter descoberto qual a cor verdadeira da nossa galáxia. Garantem que, vista de fora, a Via Láctea é branca. Mais precisamente, «como a neve da Primavera».
O que o professor Jeffrey Newman da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, e o seu aluno Tim Licquia fizeram foi tentar ultrapassar a limitação de não se poder observar directamente de um ponto de vista exterior a galáxia.
Recorrendo aos dados sobre um milhão de galáxias, que constam da Sloan Digital Sky Survey, os cientistas compararam-nos com aqueles que se conhecem sobre a Via Láctea e tentar encontrar galáxias semelhantes.
Depois de seleccionarem as mais parecidas estabeleceram uma média entre elas que terá dado a informação mais precisa possível sobre a cor da Via Láctea.
«A melhor descrição que podemos fazer é se se olhar para a neve da primavera, que tem flocos finos, uma hora depois do amanhecer ou uma hora antes do pôr do Sol, ver-se-á o mesmo espectro de luz que um astrónomo extraterrestre numa outra galáxia veria se olhasse para a Via Láctea», disse Jeffrey Newman à BBC.
O que o professor Jeffrey Newman da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, e o seu aluno Tim Licquia fizeram foi tentar ultrapassar a limitação de não se poder observar directamente de um ponto de vista exterior a galáxia.
Recorrendo aos dados sobre um milhão de galáxias, que constam da Sloan Digital Sky Survey, os cientistas compararam-nos com aqueles que se conhecem sobre a Via Láctea e tentar encontrar galáxias semelhantes.
Depois de seleccionarem as mais parecidas estabeleceram uma média entre elas que terá dado a informação mais precisa possível sobre a cor da Via Láctea.
«A melhor descrição que podemos fazer é se se olhar para a neve da primavera, que tem flocos finos, uma hora depois do amanhecer ou uma hora antes do pôr do Sol, ver-se-á o mesmo espectro de luz que um astrónomo extraterrestre numa outra galáxia veria se olhasse para a Via Láctea», disse Jeffrey Newman à BBC.
Via Láctea tem pelo menos 100 bilhões de planetas, garante pesquisa
A Via Láctea tem pelo menos 100 bilhões de planetas, revelou um censo planetário realizado por uma equipe de astrônomos e divulgado nesta quarta-feira durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana.
Os resultados se baseiam em observações realizadas durante seis anos em colaboração com o programa Planet (Probing Lensing Anomalies NETwork), uma rede de telescópios que registram medidas fotométricas das estrelas.
Os cientistas chegaram a este número graças à técnica de microlentes gravitacionais, que pode ser utilizada para detectar a presença de objetos maciços, como buracos negros e planetas extra-solares.
A equipe estudou 100 milhões de estrelas entre 3 mil e 25 mil anos-luz da Terra e combinou seus resultados com estudos anteriores para criar uma amostra estatística de estrelas e planetas que as orbitam.
O cruzamento de dados revela que cada estrela da nossa galáxia contém, em média, um planeta, o que demonstra que, ao contrário do que se pensava até alguns anos atrás, não é tão raro que uma estrela tenha seu próprio sistema planetário, como o Sol.
Utilizando a técnica da microlente os astrônomos podem determinar a massa de um planeta, embora este método não revele nenhuma pista sobre sua composição.
Os pesquisadores concluíram que são predominantes os planetas menores, do tamanho de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, o que abre a possibilidade de encontrar novos candidatos a abrigar vida.
Descobertos novos planetas que orbitam ao redor de 2 sóis
Uma equipe de astrônomos encontrou dois novos planetas que orbitam ao redor de dois sóis, um fenômeno que foi observado pela primeira vez na história em setembro do ano passado e que consolida a suspeita de que existem milhões deles na galáxia.
A Universidade da Flórida anunciou nesta quarta-feira a descoberta, da qual participaram alguns de seus astrônomos e que foi possível graças à análise dos dados obtidos pela missão Kepler, da Nasa.
Os cientistas batizaram os planetas de Kepler-34b e Kepler-35b. Ambos orbitam ao redor de uma "estrela binária", um sistema estelar composto de duas estrelas que orbitam mutuamente ao redor de um centro de massas comum.
"Embora a existência destes corpos, chamados de planetas circumbinários, tenha sido prevista há muito tempo, era só uma teoria, até que a equipe descobriu o Kepler-16b em setembro de 2011", explicou a instituição em comunicado.
Kepler-16b foi batizado então como "Tatooine", em referência ao desértico planeta dos filmes "Guerras nas Estrelas", que tinha a peculiaridade de contar com dois sóis.
"Durante muito tempo tínhamos achado que esta classe de planetas era possível, mas foi muito difícil de detectar por diversas razões técnicas", explicou o professor associado de Astronomia da Universidade da Flórida, Eric Ford.
Ford acrescentou que a descoberta de Kepler-34b e Kepler-35b, que será publicada nesta quinta-feira na edição digital da revista "Nature", somado à de Kepler-16b em setembro, "demonstra que na galáxia há milhões de planetas orbitando duas estrelas".
Acredita-se que os dois planetas recém-descobertos são formados fundamentalmente por hidrogênio e que são quentes demais para abrigar vida. São dois gigantes de gás de muito pouca densidade, comparáveis em tamanho a Júpiter, mas com muito menos massa.
Kepler-34b é 24% menor que Júpiter, mas tem 78% menos massa, e pode completar uma órbita em 288 dias terrestres. Já Kepler-35b é 26% menor, tem uma massa 88% inferior e demora apenas 131 dias para dar uma volta completa em seus dois sóis.
"Os planetas circumbinários podem ter climas muito complexos durante cada ano alienígena, já que a distância entre o planeta e cada estrela muda significativamente durante cada período orbital", explicou Ford.
A missão Kepler, que começou em março de 2009, utiliza um telescópio para observar uma pequena porção da Via Láctea. Os astrônomos analisam os dados procedentes do telescópio e buscam aqueles que mostram um escurecimento periódico que indique que um planeta cruza a frente de sua estrela anfitriã.
O objetivo da missão é encontrar planetas do tamanho da Terra na zona habitável das órbitas das estrelas (onde um planeta pode ter água líquida em sua superfície).
"A maioria das estrelas similares ao Sol na galáxia não está sozinha, como o sol da Terra, mas tem um 'parceiro de dança' e forma um sistema binário", explicou a Universidade da Flórida.
De fato, a missão Kepler já identificou 2.165 estrelas binárias eclipsantes (que tapam uma a outra desde a perspectiva do telescópio) entre as mais de 160 mil estrelas observadas até o momento.
Astrônomos encontram menor sistema planetário do Universo
Uma equipe de astrônomos encontrou o menor sistema planetário detectado até agora, formado por três planetas rochosos que giram ao redor de uma única estrela, que está a 130 anos-luz na constelação Cygnus, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).
Com os dados do observatório espacial Kepler, os astrônomos encontraram três pequenos planetas orbitando ao redor da estrela chamada KOI-961, uma anã vermelha com diâmetro seis vezes menor que o Sol.
Os três parecem ser rochosos, como a Terra, mas estão mais perto de sua estrela, tornando-se quente demais para a existência água líquida, um dos elementos fundamentais para a vida.
Dos mais de 700 planetas confirmados que orbitam outras estrelas, denominados exoplanetas, poucos são rochosos, no entanto, a Nasa destaca que já que as anãs vermelhas são o tipo mais comum de estrela na Via Láctea, esta descoberta aponta que, apesar de serem menos comuns, a galáxia poderia estar cheia de planetas rochosos similares.
O Kepler vigia mais de 150 mil estrelas na busca por planetas ou candidatos a planetas, que detecta pelo descenso no brilho dos astros causado pelo cruzamento ou trânsito de planetas.
O principal pesquisador da missão Kepler no Instituto de Ciências Exoplanetárias da Nasa em Pasadena, John Johnson, confirmou que é "o menor sistema solar encontrado até agora".
Johnson destacou que, este sistema se parece mais com Júpiter e suas luas, que qualquer outra descoberta até agora, o que demonstra "a diversidade de sistemas planetários em nossa Galáxia".
O anúncio da descoberta foi realizado durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, que este ano acontece em Austin, no Texas.
Descoberta mutação ligada a câncer de próstata hereditário
Cientistas americanos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta da primeira mutação genética ligada a uma forma hereditária de câncer de próstata, aumentando as esperanças de um dia conseguir fazer um diagnóstico precoce da doença.
A mutação aparece apenas em um pequeno subgrupo de pacientes que sofrem de câncer de próstata, mas aqueles que herdaram a doença demonstraram ter de 10 a 20 mais riscos de desenvolver câncer de próstata, particularmente antes dos 55 anos, afirmaram os cientistas.
O avanço, anunciado no periódico New England Journal of Medicine, se dá após décadas de pesquisas pelas origens genéticas do câncer de próstata, o tipo mais comum de câncer a afetar os homens, com 240 mil novos casos diagnosticados nos Estados Unidos todos os anos.
Outras tentativas para determinar vínculos genéticos particulares com o câncer de próstata tiveram resultados indeterminados. "Esta é a primeira grande variação genética associada com o câncer de próstata hereditário", disse a co-autora do estudo, Kathleen Cooney, professora de medicina clínica e urologia da Escola de Medicina da Universidade de Michigan.
Acredita-se que a mutação do gene HOXB13 seja rara na população em geral - estima-se que apenas 1% dos homens sejam portadores -, mas entre aqueles que a têm, os riscos de desenvolver câncer de próstata na juventude podem disparar.
"A mutação é significativamente mais comum em homens com histórico familiar de câncer de próstata que se manifesta cedo, em comparação com pacientes mais velhos, sem histórico familiar", disse o cientista Ethan Lange, da Universidade da Carolina do Norte, que participou da equipe de pesquisas.
Embora seja necessário fazer mais estudos, os cientistas esperam que a descoberta possa conduzir a testes genéticos para homens com risco elevado de câncer de próstata, de forma similar às mulheres com histórico familiar de câncer de mama, que podem ser submetidas a testes para a detecção dos genes BRCA1 e BRCA2.
"Ainda assim, nossos resultados sugerem fortemente que esta é a mutação mais importante clinicamente já identificada para o câncer de próstata", disse Lange. Para o estudo, os cientistas usaram amostras de pacientes jovens com câncer de próstata de 94 famílias que participaram de estudos nas Universidades de Michigan e Johns Hopkins.
Moradora de Nova York paga para sul-coreanos clonarem seu cão
Uma mulher que mora em Nova York pagou há alguns meses US$ 50 mil dólares para cientistas sul-coreanos clonarem o "amor de sua vida", o cachorro "Trouble", que morreu há três anos, após 18 anos de convivência com sua dona.
"Ele era como o filho que nunca tive e o tratava melhor do que a maioria das pessoas trata seus filhos", explicou Danielle Tarantola, num documentário sobre sua peculiar história que será transmitido nesta quarta-feira pela rede de televisão TLC.
Em "Eu clonei meu animal de estimação", Danielle diz que se emocionou ao ver o clone pela primeira vez. O cão, batizado por ela de "Double trouble", vive com sua dona em sua casa no bairro nova-iorquino de Staten Island.
A mulher explica que o cachorro era mais importante até mesmo que seus pais e marido. Três anos após sua morte, ela não havia retirado os pertences do cachorro de sua residência. Danielle ainda conserva na geladeira uma garrafa de plástico com a água que ficava no bebedouro de "Trouble". No congelador, ela guarda uma coxa de frango que o cão não chegou a comer.
Há alguns anos, ela entrou em contato com os cientistas sul-coreanos, os únicos no mundo que clonam cachorros. Após pagar US$ 50 mil e enviar amostras de DNA do animal, ela seguiu de perto a gravidez e o nascimento do clone por meio do Skype.
"Foi incrível, não podia acreditar", lembra a nova-iorquina sobre o momento em que o novo cachorro chegou em sua casa. Para ela, o clone é idêntico ao cachorro que morreu e tem uma personalidade parecida.
Rã de 7,7 mm é proclamada o menor vertebrado do mundo
Com apenas 7,7 mm, uma pequena rã da família Paedophryne procedente de Nova Guiné foi proclamada o menor vertebrado do mundo, segundo publica nesta quarta-feira a revista científica PLoS One. Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana (EUA) fizeram essa descoberta durante uma expedição de três meses à ilha de Nova Guiné, um dos maiores centros de biodiversidade tropical do mundo.
A equipe, dirigida pelo professor Christopher Austin, descobriu duas espécies dessa mesma família e batizou a menor de Paedophryne amauensis. "Nova Guiné é um centro de biodiversidade, e cada novidade que descobrimos acrescenta outra camada a nossa compreensão geral de como a biodiversidade é gerada e se mantém", avaliou Austin.
A rã desbancou como menor vertebrado um peixe (Paedocypris progenetica) localizado na Indonésia, cujo tamanho médio quando adulto é de 8 mm. Por outro lado, dos mais de 60 mil vertebrados conhecidos atualmente, o maior é a baleia-azul (Balaenoptera musculus), com média de mais de 25 m.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Missão da NASA descobre três exoplanetas minúsculos; do tamanho de marte
Os astrônomos pensam que eles são rochosos como a Terra, mas perto da órbita de sua estrela o que os torna quentes demais para estar na zona habitável, que é a região onde pode existir água líquida. Dos mais de 700 planetas confirmados em órbitas de outras estrelas - chamados exoplanetas - apenas poucos são conhecidos por serem rochosos.
"Os Astrônomos estão começando a confirmar milhares de candidatos a planetas descobertos por Kepler até agora", disse Doug Hudgins, cientista do programa Kepler na sede da NASA em Washington. "Encontrar um tão pequeno como Marte é surpreendente, e sugere que pode haver uma recompensa de planetas rochosos ao redor de nós. "
As buscas buscas do Kepler por os planetas, monitorando continuamente mais de 150.000 estrelas, olhando para mergulhos reveladores em seu brilho causado pelo cruzamento, ou trânsito, os planetas. Pelo menos três trânsitos são necessários para verificar um sinal como um planeta. Dando seguimento às observações, telescópios terrestres também são necessários para confirmar as descobertas.
A mais recente descoberta vem de uma equipe liderada por astrônomos do California Institute of Technology em Pasadena. A equipe utilizou dados publicamente lançados pela missão Kepler, juntamente com observações de acompanhamento do Observatório Palomar, perto de San Diego, e do WMObservatório Keck no topo do Mauna Kea, no Havaí. Suas medidas reviram drásticamente os tamanhos dos planetas a partir do que foi originalmente estimado.
Os três planetas estão muito perto de sua estrela, tendo menos de dois dias a orbitar em torno dele. A estrela KOI-961 é uma anã vermelha, com um diâmetro de um sexto do nosso sol, tornando-se apenas 70 por cento maior que Júpiter.
"Este é o menor do sistema solar encontrado até agora", disse John Johnson, o investigador principal da pesquisa de Exoplanet da NASA Science Institute do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. "É realmente mais semelhante a Júpiter e suas luas em escala do que qualquer outro sistema planetário. A descoberta é mais uma prova da diversidade de sistemas planetários em nossa galáxia."
As anãs vermelhas são o tipo mais comum de estrelas em nossa galáxia Via Láctea. A descoberta de três planetas rochosos em torno de uma anã vermelha sugere que a galáxia pode ser repleto de planetas rochosos semelhantes.
"Estes tipos de sistemas podem ser onipresentes no universo", disse Phil Muirhead, principal autor do novo estudo do Caltech. "Este é um momento realmente emocionante para os caçadores de planetas".
A descoberta segue uma seqüência de marcos recentes para a missão Kepler. Em dezembro de 2011, cientistas anunciaram o primeiro planeta da missão confirmado na zona habitável de uma estrela tipo-Sol: um planeta 2,4 vezes o tamanho da Terra chamado Kepler-22b. No final do mês, a equipe anunciou a descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra orbitando uma estrela tipo-Sol fora do nosso sistema solar, chamado de Kepler-20e e Kepler-20f.
Para a mais recente descoberta, a equipe obteve o tamanhos dos três planetas chamado KOI-961,01, 961,02 e KOI-KOI-961,03 com a ajuda de uma estrela bem estudado gêmeo do KOI-961, ou estrela de Barnard. Através de uma melhor compreensão da estrela KOI-961, que então poderia determinar o tamanho dos planetas pelas depressões observadas na luz das estrelas.Além das observações e medições do telescópio Kepler terrestres, a equipe usou técnicas de modelagem para confirmar as descobertas planeta.
Antes desses planetas confirmados, apenas seis outros planetas foram confirmados utilizando os dados públicos Kepler.
Ames Research Center da NASA em Moffett Field, Califórnia, administra o desenvolvimento de Kepler sistema de aterramento, as operações de missão e análise de dados científicos. Jet Propulsion Laboratory da NASA, Pasadena, Califórnia, conseguiu o desenvolvimento da missão Kepler.
NASA
Organizadores divulgam esboço do texto que pautará a Rio+20
O texto que vai pautar as discussões da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que debaterá entre 22 e 26 de junho, no Rio de Janeiro, questões envolvendo meio ambiente e sustentabilidade, foi divulgado pelos organizadores do evento. Chamado de zero draft (esboço zero, em tradução livre), o documento ainda poderá ser modificado até o início do encontro.
O documento tem 19 páginas e aborda questões ambientais, econômicas e sociais
A conferência marca os 20 anos da Eco-92, também ocorrida no Rio. O Ministério das Relações Exteriores aguarda mais de uma centena de chefes de estado no evento deste ano.
Estudo: existem mais planetas do que estrelas na Via Láctea
Uma equipe internacional de astrônomos levou seis anos, com a ajuda de um método chamado microlente gravitacional, para determinar o quão comuns são os planetas na Via Láctea. Segundo os pesquisadores, que apresentam o resultado em um artigo na revista especializada Nature, existem bilhões de planetas que orbitam estrelas - ou seja, eles são a regra, e não a exceção, na nossa galáxia. As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
"Durante seis anos procuramos evidências de exoplanetas a partir de observações de microlentes. Curiosamente, os dados mostram que os planetas são mais comuns na nossa galáxia do que as estrelas. Descobrimos também que os planetas mais leves, tais como superterras (que têm massas entre duas e 10 vezes maior que a da Terra) ou Netunos frios, são mais comuns do que os planetas mais pesados", diz Arnaud Cassan, do Instituto de Astrofísica de Paris e principal autor do artigo.
Nos últimos 16 anos, os astrônomos detectaram planetas principalmente através de dois métodos: o registro da diminuição de brilho de uma estrela durante a transição do planeta e o efeito gravitacional deste naquela. Contudo, dessas duas maneiras, apenas planetas de massa muito grande ou que estão muito próximos às estrelas são encontrados.
O método usado agora detecta o modo como o campo gravitacional de uma estrela, combinado com o de um possível planeta hospedeiro, age como uma lente gravitacional e amplia a luz de uma estrela que esteja ao fundo. Ou seja, se a estrela tem um planeta, essa lente será mais poderosa. Contudo, esse método, apesar de detectar corpos menores, tem grandes defeitos: é necessário um alinhamento, bastante raro, entre a lente gravitacional e uma estrela de fundo. Além disso, a órbita do planeta precisa estar alinhada com a da estrela para formar a lente.
Apesar da raridade desses eventos combinados, os pesquisadores conseguiram detectar três planetas durante esses seis anos - uma superterra e planetas com massas comparáveis à de Netuno e à de Júpiter -, o que é considerado excepcional. Para os astrônomos, ou foi uma imensa sorte ou os planetas são tão abundantes que o resultado era praticamente inevitável.
Após isso, os pesquisadores combinaram os dados com informações de sete detecções anteriores e um grande número de não-detecções durante os anos de trabalho. O resultado da pesquisa indica que uma em cada seis estrelas estudadas há um planeta com massa semelhante à de Júpiter, metade têm planetas com a massa de Netuno e dois terços têm superterras, o que indica que o número médio de planetas em torno de estrelas é maior que um.
"Anteriormente pensava-se que a Terra seria única na nossa Galáxia. Mas agora parece que literalmente bilhões de planetas com massas semelhantes à da Terra orbitam estrelas da Via Láctea", diz Daniel Kubas, coautor do artigo científico.
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