segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Nasa lança sondas gêmeas para estudar a Lua
Após adiar por duas vezes, a Nasa (agência espacial norte-americana) lançou na manhã deste sábado, na Base Aérea de Cabo Canaveral, o Laboratório de Recuperação da Gravidade e Interior (Grail, na sigla em inglês, ou Graal), que deverá estudar o interior e o campo gravitacional da Lua. A bordo do foguete United Launch Alliance Delta 2 viajam dois satélites idênticos, projetados para revelar os altos e baixos do campo gravitacional lunar, o que dará aos cientistas pistas sobre seu interior. O custo foi de US$ 500 milhões As sondas do laboratório devem chegar ao satélite até o fim do ano e, depois de alguns meses de manobras para entrar em órbita, terá 82 dias para estudar os polos lunares. Leia mais (10/09/2011 - 11h29)
Satélite de seis toneladas vai cair na terra
A Nasa informou que um satélite inativo de mais de seis toneladas deve cair na Terra entre o fim deste mês e os primeiros dias de outubro. Segundo a agência americana, as chances de pedaços do equipamento atingirem alguém são pequenas, de uma em 3,2 mil, já que a maior parte deverá queimar na reentrada na atmosfera.
O satélite é o UARS, sigla em inglês para satélite de pesquisas da alta atmosfera, e foi lançado em 1991. O combustível esgotou em 2005, o que impedirá o controle de sua queda.
De acordo com a Nasa, pouco mais de meia tonelada de metais deverá alcançar a superfície da Terra, caindo em pedaços espalhados em qualquer ponto entre o sul da cidade de Juneau, no Alasca, ao extremo norte da América do Sul.
O satélite é o UARS, sigla em inglês para satélite de pesquisas da alta atmosfera, e foi lançado em 1991. O combustível esgotou em 2005, o que impedirá o controle de sua queda.
De acordo com a Nasa, pouco mais de meia tonelada de metais deverá alcançar a superfície da Terra, caindo em pedaços espalhados em qualquer ponto entre o sul da cidade de Juneau, no Alasca, ao extremo norte da América do Sul.
Apple consegue banir venda do Galaxy Tab 10.1 na Alemanha
Outra vitória foi atribuída para a Apple em sua contínua batalha contra a concorrente Samsung. Em uma audiência na sexta-feira (09/08), o Regional Court of Dusseldorf – que avalia os litígios de patente da União Europeia – sustentou um mandado banindo a Samsung de vender o Galaxy Tab 10.1 na Alemanha.
A iniciativa não é permanente. O tribunal acredita que há evidência suficiente para iniciar um processo de investigação mais profundo.
O mandado inclui algumas punições severas no caso de uma violação da deisão, como multa de US$350 mil e prisão de seus dirigentes.
A Apple também teve uma vitória preliminar contra a Samsung na Holanda, neste caso, focado nos smartphones da companhia, que violariam patentes da concorrente no caso de navegação e uso de galeria de fotos.
Os aparelhos em questão incluem o Samsung Galaxy S, Samsung Galaxy S II e o Samsung Ace. O mandado previne que sua importação seja realizada a partir de 13 de outubro nos países da Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido. O documento poderia incluir mais duas dúzias de países se a Apple tivesse sido mais agressiva para o registro de patente.
Mas a Apple teve sucesso ao forçar a Samsung em atrasar sua introdução do Galaxy Tab na Austrália pelo menos até o final de setembro. Após a audiência na Federal Court of Australia, a empresa concordou em lançar o Galaxy Tab 10.1 de acordo com a decisão do tribunal, a ser definida na semana de 26 de setembro.
Então, o que todos esses processos judiciais significam realmente para Samsung? Bem, na verdade uma dor de cabeça e, provavelmente, perda de vendas pelo tempo em que os dispositivos em questão estiverem bloqueados. Quanto mais tempo a Samsung for proibida de vender o Galaxy Tab 10.1 e seus smartphones Galaxy S, mais vantagem a Apple ganha (e talvez seja esse a única intenção da empresa). Até agora, a Samsung perdeu algumas decisões preliminares, mas os veredictos ainda não foram dados. Isso dá tempo suficiente à Samsung para mudar o quadro – pelo menos na Europa e Austrália.
A Apple processou a Samsung nos Estados Unidos em abril, ação que foi revidada. Mais tarde, as duas empresas entraram com ações judiciais com o U.S. International Trade Commission (ITC).
Em 2 de agosto, o ITC concordou em ouvir as alegações de patente da Apple contra a Samsung nos Estados Unidos. É claro que a Apple não tem como alvo apenas o Galaxy Tab. Também citou uma dúzia ou mais de outros smartphones da Samsung, todos executando o sistema operacional Android, do Google. A Apple espera ter os mesmos resultados dos perpetrados pelo tribunal da Alemanha: ela busca o banimento das importações dos dispositivos nos Estados Unidos.
Embora pareça que a Apple está em vantagem no momento, esta batalha legal está longe do seu final.
A iniciativa não é permanente. O tribunal acredita que há evidência suficiente para iniciar um processo de investigação mais profundo.
O mandado inclui algumas punições severas no caso de uma violação da deisão, como multa de US$350 mil e prisão de seus dirigentes.
A Apple também teve uma vitória preliminar contra a Samsung na Holanda, neste caso, focado nos smartphones da companhia, que violariam patentes da concorrente no caso de navegação e uso de galeria de fotos.
Os aparelhos em questão incluem o Samsung Galaxy S, Samsung Galaxy S II e o Samsung Ace. O mandado previne que sua importação seja realizada a partir de 13 de outubro nos países da Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido. O documento poderia incluir mais duas dúzias de países se a Apple tivesse sido mais agressiva para o registro de patente.
Mas a Apple teve sucesso ao forçar a Samsung em atrasar sua introdução do Galaxy Tab na Austrália pelo menos até o final de setembro. Após a audiência na Federal Court of Australia, a empresa concordou em lançar o Galaxy Tab 10.1 de acordo com a decisão do tribunal, a ser definida na semana de 26 de setembro.
Então, o que todos esses processos judiciais significam realmente para Samsung? Bem, na verdade uma dor de cabeça e, provavelmente, perda de vendas pelo tempo em que os dispositivos em questão estiverem bloqueados. Quanto mais tempo a Samsung for proibida de vender o Galaxy Tab 10.1 e seus smartphones Galaxy S, mais vantagem a Apple ganha (e talvez seja esse a única intenção da empresa). Até agora, a Samsung perdeu algumas decisões preliminares, mas os veredictos ainda não foram dados. Isso dá tempo suficiente à Samsung para mudar o quadro – pelo menos na Europa e Austrália.
A Apple processou a Samsung nos Estados Unidos em abril, ação que foi revidada. Mais tarde, as duas empresas entraram com ações judiciais com o U.S. International Trade Commission (ITC).
Em 2 de agosto, o ITC concordou em ouvir as alegações de patente da Apple contra a Samsung nos Estados Unidos. É claro que a Apple não tem como alvo apenas o Galaxy Tab. Também citou uma dúzia ou mais de outros smartphones da Samsung, todos executando o sistema operacional Android, do Google. A Apple espera ter os mesmos resultados dos perpetrados pelo tribunal da Alemanha: ela busca o banimento das importações dos dispositivos nos Estados Unidos.
Embora pareça que a Apple está em vantagem no momento, esta batalha legal está longe do seu final.
Amazon quer criar biblioteca de e-books na nuvem
Empresa negocia com editoras a possibilidade de oferecer acesso a acervo de livros eletrônicos mediante pagamento de taxa anual.
A Amazon.com tem negociado com editoras o lançamento de um serviço de aluguel de livros na nuvem, informou nesta segunda-feira (12/9) o Wall Street Journal.
Segundo fontes consultadas pelo jornal, o serviço seria semelhante ao da Netflix, que permite o acesso a um acervo mediante o pagamento de taxa mensal. No caso da biblioteca na nuvem da Amazon, essa taxa seria anual.
Vários executivos dessas editoras declararam ao jornal que a ideia não tem sido muito bem recebida porque poderia reduzir os preços dos livros e causar estresse entre as editoras e outros canais de venda.
A estratégia inicial da Amazon, contudo, seria a de oferecer títulos mais antigos. O serviço seria integrado ao plano Amazon Prime, que já permite acesso a uma biblioteca digital de filmes e programas de TV.
No Brasil, uma iniciativa parecida foi lançada pela Gol Editora no primeiro dia da XV Bienal do Livro Rio. Chamado Nuvem de Livros, o serviço deverá ser aberto ao público ainda em setembro e vai oferecer acesso a um acervo de 3 mil títulos.
Segundo fontes consultadas pelo jornal, o serviço seria semelhante ao da Netflix, que permite o acesso a um acervo mediante o pagamento de taxa mensal. No caso da biblioteca na nuvem da Amazon, essa taxa seria anual.
Vários executivos dessas editoras declararam ao jornal que a ideia não tem sido muito bem recebida porque poderia reduzir os preços dos livros e causar estresse entre as editoras e outros canais de venda.
A estratégia inicial da Amazon, contudo, seria a de oferecer títulos mais antigos. O serviço seria integrado ao plano Amazon Prime, que já permite acesso a uma biblioteca digital de filmes e programas de TV.
No Brasil, uma iniciativa parecida foi lançada pela Gol Editora no primeiro dia da XV Bienal do Livro Rio. Chamado Nuvem de Livros, o serviço deverá ser aberto ao público ainda em setembro e vai oferecer acesso a um acervo de 3 mil títulos.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Tamanho do dedo anelar está relacionado à libido masculina
O comprimento do dedo anelar de um homem pode dizer muito sobre a masculinidade dele. Pelo menos é o que afirmam pesquisadores da Universidade da Florida, nos EUA, que descobriram que quanto maior o anelar, maior também a libido do seu dono.
O motivo é simples: o tamanho do dedo está relacionado ao grau de exposição da pessoa à testosterona, o hormônio sexual masculino, durante a gestação, de acordo com o trabalho.
Para chegar a este resultado, os cientistas observaram fêmeas de camundongo grávidas e os níveis de hormônios sexuais nos embriões. O dedo anelar das patas dos ratos recém-nascidos foram maiores naqueles que foram mais expostos à testosterona, afirmam os cientistas.
O motivo é simples: o tamanho do dedo está relacionado ao grau de exposição da pessoa à testosterona, o hormônio sexual masculino, durante a gestação, de acordo com o trabalho.
Para chegar a este resultado, os cientistas observaram fêmeas de camundongo grávidas e os níveis de hormônios sexuais nos embriões. O dedo anelar das patas dos ratos recém-nascidos foram maiores naqueles que foram mais expostos à testosterona, afirmam os cientistas.
Cientista realiza expedição em busca de símio que anda em pé
Notícias » Ciência e Meio Ambiente » Ciência e Meio Ambiente
Cientista realiza expedição em busca de símio que anda em pé
08 de setembro de 2011 • 09h32 • atualizado às 09h35
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O orang pendek - que em malaio significa "pequeno homem" - teria menos de 1,5 m de altura e um corpo musculoso. Coberto de pelos pretos ou castanhos, ele habitaria as florestas do oeste do país. Os relatos dão conta de que o animal se alimentaria de frutas e vegetais. Poucas pessoas dizem ter visto o orang pendek consumir peixes ou carne vermelha. Os moradores da ilha dizem que os símios não são agressivos e tendem a fugir quando percebem a presença humana.
Os primeiros relatos sobre o orang pendek chegaram ao ocidente em 1918, quando colonizadores da Alemanha desembarcaram na Sumatra. Alemães que trabalhavam em plantações contavam ter encontrado uma "besta" da altura de um homem e ombros largos, capaz de subir em árvores com facilidade e se movimentar pulando pelos galhos.
Em 1989, a pesquisadora britânica Debbie Martyr viajou ao país e começou a registrar relatos sobre o animal. Ela mesma diz ter visto o animal após quatro meses no país. "Era um primata relativamente pequeno, imensamente forte e não-humano", ela disse, afirmando ainda ele se movia graciosamente. Com um fotógrafo, ela passou 15 anos tentando juntar provas da existência do símio, mas eles não conseguiram fotografias.
Agora, Richard Freeman parte novamente em busca do primata bípede. Ele já coletou pegadas e pelos em expedições anteriores que, de acordo com especialistas, não correspondem a nenhum primata conhecido. O zoólogo espera poder explicar porque o símio teria descido das árvores e passado a caminhar em duas patas.
Ouro e platina vieram do espaço, dizem cientistas
Cientistas britânicos dizem que metais preciosos, incluindo ouro e platina, vieram do espaço bilhões de anos atrás. Os pesquisadores da Universidade de Bristol chegaram à conclusão após analisar amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia.
Segundo eles, os isótopos encontrados nessas formações - átomos que identificam a origem e idade dos materiais - são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra.
Isso confirmaria a teoria de que os metais preciosos que usamos hoje chegaram ao planeta em uma violenta chuva de meteoros quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos.
"Nosso trabalho mostra que a maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados a nosso planeta por coincidência, quando a Terra foi atingida por cerca de 20 bilhões de toneladas de material espacial", diz Mathias Willbold, que liderou a pesquisa da Universidade de Bristol.
"Estoque original"
Durante a formação da Terra, o planeta era uma massa de minerais derretidos, que era constantemente atingida por grandes corpos cósmicos. O centro da Terra foi criado a partir de metais em estado líquido que afundaram.
De acordo com os cientistas, a quantidade de ouro e outros metais preciosos presente no coração do planeta seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 4 m de profundidade.
A concentração de todo o ouro e outros metais no centro do planeta deveria ter deixado as camadas externas da Terra praticamente livres da presença desses materiais, por isso a origem do ouro que exploramos na superfície e no manto terrestre (a camada imediatamente abaixo da crosta terrestre) já havia sido motivo de especulações no mundo científico.
Tecnologia
O estudo publicado na revista científica Nature foi o primeiro, segundo os pesquisadores, a conseguir realizar as medidas isotópicas com a qualidade necessária para descobrir que os metais preciosos vieram do espaço.
Os cientistas dizem que estudos futuros podem tentar descobrir mais sobre os processos que fizeram com que os meteoros que atingiram a Terra se misturassem ao manto terrestre. Em seguida, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos nos depósitos de minerais que são explorados hoje.
Segundo eles, os isótopos encontrados nessas formações - átomos que identificam a origem e idade dos materiais - são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra.
Isso confirmaria a teoria de que os metais preciosos que usamos hoje chegaram ao planeta em uma violenta chuva de meteoros quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos.
"Nosso trabalho mostra que a maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados a nosso planeta por coincidência, quando a Terra foi atingida por cerca de 20 bilhões de toneladas de material espacial", diz Mathias Willbold, que liderou a pesquisa da Universidade de Bristol.
"Estoque original"
Durante a formação da Terra, o planeta era uma massa de minerais derretidos, que era constantemente atingida por grandes corpos cósmicos. O centro da Terra foi criado a partir de metais em estado líquido que afundaram.
De acordo com os cientistas, a quantidade de ouro e outros metais preciosos presente no coração do planeta seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 4 m de profundidade.
A concentração de todo o ouro e outros metais no centro do planeta deveria ter deixado as camadas externas da Terra praticamente livres da presença desses materiais, por isso a origem do ouro que exploramos na superfície e no manto terrestre (a camada imediatamente abaixo da crosta terrestre) já havia sido motivo de especulações no mundo científico.
Tecnologia
O estudo publicado na revista científica Nature foi o primeiro, segundo os pesquisadores, a conseguir realizar as medidas isotópicas com a qualidade necessária para descobrir que os metais preciosos vieram do espaço.
Os cientistas dizem que estudos futuros podem tentar descobrir mais sobre os processos que fizeram com que os meteoros que atingiram a Terra se misturassem ao manto terrestre. Em seguida, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos nos depósitos de minerais que são explorados hoje.
MMarinha ajuda no resgate do filhote de baleia encalhado em Santa Catarina
Animal encalhou na quarta-feira; ele tem quase 9 m e pesa entre 10 e 15 toneladas
Segundo as equipes de resgate, o animal ainda estava fisicamente saudável nesta manhã. O filhote tem aproximadamente 9 m e pesa entre 10 e 15 toneladas.
Segundo a equipe do Projeto Baleia Franca, esse é o terceiro filhote que encalha em Florianópolis desde o início da temporada, porém, o primeiro que encalhou vivo. A diretora de pesquisa do projeto, Karina Groch, disse que encalhes de filhotes vivos não são comuns, mas podem ocorrer por desorientação e perda do contato com a mãe.
Desenho de Leonardo Da Vinci é recriado no Ártico
Um artista recriou um dos mais célebres desenhos de Leonardo da Vinci, "Homem Vitruviano", na camada de gelo do Ártico para chamar a atenção para o degelo, informou a organização ecologista Greenpeace.
A camada de gelo do Ártico se reduziu quase ao mesmo nível que em 2007, quando registrou o recorde negativo.
Especializado em arte aérea, John Quigley viajou para a região a bordo do navio quebra-gelos do Greenpeace e reproduziu o desenho de Da Vinci - um homem em duas posições sobrepostas com as pernas e os braços abertos - a 800 km do Polo Norte.
A obra de arte, que Quigley batizou de "Homem Vitruviano derretendo", mede o equivalente de quatro piscinas olímpicas.
O artista cortou as pernas do homem e um dos braços para ilustrar simbolicamente o gelo desaparecido.
Quigley utilizou pedaços de cobre para recriar o desenho que tem mais de cinco séculos
A camada de gelo do Ártico se reduziu quase ao mesmo nível que em 2007, quando registrou o recorde negativo.
Especializado em arte aérea, John Quigley viajou para a região a bordo do navio quebra-gelos do Greenpeace e reproduziu o desenho de Da Vinci - um homem em duas posições sobrepostas com as pernas e os braços abertos - a 800 km do Polo Norte.
A obra de arte, que Quigley batizou de "Homem Vitruviano derretendo", mede o equivalente de quatro piscinas olímpicas.
O artista cortou as pernas do homem e um dos braços para ilustrar simbolicamente o gelo desaparecido.
Quigley utilizou pedaços de cobre para recriar o desenho que tem mais de cinco séculos
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Geladeira inteligente da Samsung faz compras e acessa Twitter
- BRUNA RASMUSSEN
Uma geladeira que faz compras, mostra receitas e até tuita. A geladeira inteligente da Samsung, mostrada durante a IFA 2011, traz uma pequena tela sensível ao toque a partir da qual é possível acessar um sistema de supermercado online, a rádio Pandora, aplicativos de mensagens e até mesmo o Twitter.
Antes que o leite acabe
Em um catálogo de produtos - ainda não foi divulgado como o sistema de compras será acordado com as redes de supermercado -, o usuário escolhe os produtos e as quantidades desejadas, insere os dados do cartão de crédito e indica o endereço de entrega. As velhas listas de compras estão com os dias contados.
Em um catálogo de produtos - ainda não foi divulgado como o sistema de compras será acordado com as redes de supermercado -, o usuário escolhe os produtos e as quantidades desejadas, insere os dados do cartão de crédito e indica o endereço de entrega. As velhas listas de compras estão com os dias contados.
Controle com o Smartphone
Por ser um dispositivo Android, há a possibilidade de integrar a geladeira a um celular rodando o sistema operacional do Google. Se algum problema é identificado pelo eletrodoméstico, como esquecer a porta aberta, por exemplo, um aviso é enviado para o seu smartphone. Ainda sem previsão de chegar aos Estados Unidos, a geladeira inteligente já está à venda na Coreia do Sul e é uma das provas de que a internet 3.0 está a caminho.
Por ser um dispositivo Android, há a possibilidade de integrar a geladeira a um celular rodando o sistema operacional do Google. Se algum problema é identificado pelo eletrodoméstico, como esquecer a porta aberta, por exemplo, um aviso é enviado para o seu smartphone. Ainda sem previsão de chegar aos Estados Unidos, a geladeira inteligente já está à venda na Coreia do Sul e é uma das provas de que a internet 3.0 está a caminho.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Polícia confirma ter ajudado a Apple a procurar protótipo perdido
iPhone teria sido perdido em um bar mexicano em San Francisco A polícia de San Francisco confirmou nesta sexta-feira que acompanhou dois funcionários da Apple até a casa de um homem em San Francisco em busca de um protótipo de iPhone perdido em um bar na Califórnia. Segundo o site SF Weekly, um porta-voz do Departamento de Polícia de San Francisco afirmou que quatro oficiais acompanharam dois investigadores da Apple até uma casa onde a empresa afirmava que o aparelho poderia estar. O site CNET afirmou na quarta-feira que um protótipo do iPhone havia sido perdido por um funcionário da Apple em um bar em estilo mexicano de San Francisco, o Cava22. A Apple teria entrado em contato com a polícia e ido atrás do aparelho, segundo o site. O site PCMag disse ter entrado em contato com dois porta-vozes da polícia local, e eles afirmaram não ter nenhuma ocorrência sobre o caso. A polícia entrou em contato com a Apple, que não forneceu nenhum detalhe sobre o assunto. Após o site SF Weekly ter afirmado que um funcionário da Apple se passou por policial para vasculhar a casa de um homem que estaria no bar na noite em que o celular foi perdido, a polícia confirmou que acompanhou a Apple até o local. O site conversou com Sergio Calderón, que afirmou que um grupo de seis pessoas foram até sua casa atrás do aparelho, alegando que a localização do iPhone havia sido rastreada por GPS. Calderón disse que eles revistaram sua casa, carro e computador à procura de qualquer vestígio do telefone. Um dos homens envolvidos, Anthony Colon, deixou seu contato. Ele é um ex-oficial de polícia e está empregado pela Apple como pesquisador sênior. O porta-voz da polícia, Troy Dangerfield, disse ao SF Weekly que "três ou quatro" policiais acompanharam os funcionários da Apple, mas não chegaram a entrar na residência. Foram os dois investigadores da companhia que entraram, sem se identificar como funcionários, segundo Calderón. Ele afirma que nunca esteve com o aparelho perdido. iPhone 4 No ano passado, o site americano Gizmodo foi processado por pagar US$ 5 mil para obter um iPhone 4 que um engenheiro da Apple esqueceu em um bar do Vale do Silício. Agentes do xerife do condado de San Mateo, na Califórnia, invadiram o escritório caseiro de um jornalista e confiscaram computadores. Em agosto deste ano, a Justiça americana decidiu não prestar queixa contra o Gizmodo pelo vazamento das informações O site havia publicado fotos e análises do aparelho meses antes do anúncio do iPhone 4 pela Apple. |
Apple se oferece para conversar com ambientalistas
Após as denúncias de que as fábricas de fornecedoras de peças para os produtos da Apple na China estão causando danos ao meio ambiente e à saúde dos moradores da região, a Apple pediu aos grupos de ambientalistas que conversem com a empresa a respeito.
"Muitas fornecedoras não estão na nossa cadeia de produção", disse a empresa de Cupertino em um email divulgado pelo site Computerworld. "Estamos interessados em ouvir o que mais foi descoberto sobre estes fornecedores", resume, adicionando que a companhia quer marcar reuniões para discutir os problemas.
O Institute of Public and Environmental Affairs (IPE) e outros grupos que lutam pelo meio ambiente na China descobriram que pelo menos 27 fábricas estão poluindo as cidades em que estão instaladas, aumentando o índice de pessoas com câncer nas regiões.
Esta não é a primeira vez que o IPE critica a Apple, alegando que a empresa falhou em monitorar as condições de trabalho e a cadeira de produção de suas fábricas na China, mas é a primeira vez que a Apple se dispôs a conversar com eles. "É um sinal muito positivo. Estamos ansiosos para falar com eles", disse Wang Jing Jing, vice diretora do IPE, acrescentando que já entrou em contato com a Apple.
Carro elétrico bate recorde de distância percorrida na França
O veículo fabricado pela empresa francesa ORA estabeleceu nesta sexta-feira o primeiro recorde mundial pela maior distância percorrida por um carro elétrico sem recarga.
O carro percorreu 361,3 km em uma pista de treinos no Museu Automobilístico de Mulhuse na quinta e na sexta-feira, segundo seus criadores. Não existe por hora uma referência desse tipo e o recorde foi estabelecido diante de um fiscal oficial do Guinness.
O carro da ORA, que possui quatro rodas e é equipado com baterias de lítio, andou sem recarregar os mais de 360 km em um pouco mais de 17 horas, com uma velocidade média de 20 km/h. Esse veículo, que já está disponível para venda pelo preço de 6 mil euros, pode ser adaptado para diferentes necessidades, segundo Alde Ohrel, um dos idealizadores do projeto junto com Jean-Michel Ritter.
Ohrel afirmou que o Correio francês está interessado no carro e irá testá-lo nas próximas semanas. O veículo poderá substituir as motocicletas utilizadas atualmente para a entrega das correspondências. Isso significa a redução dos custos de manutenção, além da redução de acidentes.
O carro de dois lugares é mais voltado para pessoas que não precisam se deslocar em grandes distâncias. O tempo de recarga vai de duas a quatro horas em função do pacote de baterias utilizado. A velocidade do carro é limitada a 45 km/h.
Cientista propõe 'clarear o mundo' para melhorar o ambiente
Ashem Akbari corre o mundo divulgando a proposta de 'clarear' telhados e cidades O superaquecimento nos centros urbanos e suas consequências para o meio-ambiente e para a vida das pessoas é um problema latente sobre o qual se precisa pensar com urgência. É o que defende Hashem Akbari, cientista e professor da faculdade de Concordia em Montreal, no Canadá. Ele coordena um programa mundial que cuida, mede e propõe soluções para o resfriamento do ambiente. Em entrevista ao Terra, em São Paulo, afirmou que diminuir a temperatura nos grandes centros mundiais e beneficiar o mundo inteiro - literalmente - é muito mais simples do que se imagina. Tudo precisa começar no que está mais próximo do cidadão: a casa em que ele mora. De acordo com Akbari, não é difícil explicar a diferença na temperatura entre grandes cidades, como São Paulo e Nova York, e regiões do interior próximas a essa cidade. "Pessoas que são ricas vão para o interior porque é mais frio que nas áreas urbanas. A razão pela qual as áreas urbanas são tipicamente mais quentes tem a ver com o fato de que elas são basicamente feitas de telhados e asfalto de cor escura, o que absorve mais energia.", explicou. Pode parecer inusitado, mas a alta temperatura em centros urbanos, a sensação de abafamento e a má qualidade do ar têm muito a ver com o telhado e o chão das casas, estabelecimentos e escritórios. A explicação é simples. "Quando o chão é escuro, ele absorve muita energia do sol. A terra embaixo do asfalto também esquenta, assim como o ar ao redor", afirmou. O mesmo raciocínio serve para o telhado. A questão é que tais materiais não perdem o calor com a mesma velocidade em que o absorvem no tempo de um dia. Somando-se vários dias, meses ou mesmo anos, o efeito só se potencializa. A solução encontrada por Akbari está nos chamados cool roof e cool paviments. No inglês, a palavra "cool" quer dizer, entre outras coisas, "frio". Na prática, significa o uso de cores mais claras, que, naturalmente, refletem mais luz do que as cores escuras. "Se o telhado é escuro, podemos fazê-lo com cores mais claras. Se o chão é escuro, podemos fazê-lo mais claro", projetou o cientista. A ideia parece óbvia, mas convencer as pessoas a adotá-la tem sido o árduo trabalho do professor ao longo de várias cidades da América do Norte, em um primeiro momento, e do resto do planeta. "Se todas as pessoas em uma comunidade utilizassem os cool roofs, toda a região iria se beneficiar, mais calor iria ser refletido para o espaço. Isso aumentaria a qualidade do ar e, consequentemente, a qualidade de vida", explicou Akbari. Além disso, há uma série de questões decorrentes desse aquecimento anormal. Superaquecido, o asfalto escuro, por exemplo - principalmente em países tropicais como o Brasil -, se torna "mole" e mais sensível ao peso dos veículos. Assim, buracos surgem mais facilmente. Sem contar que a diferença de temperatura na superfície de um asfalto escuro em comparação com um claro pode chegar a 30ºC, submetidos às mesmas condições e tempo de absorção. O cénario fica pior quando os objetos são os telhados. "A diferença entre um telhado branco e um escuro, debaixo do mesmo sol, pode chegar a 50ºC", afirma Akbari. Mas os problemas causados pelo aquecimento dos centros urbanos não terminam por aí. A alta temperatura, em conjunto com a poluição de grandes cidades como Los Angeles e São Paulo, também aumenta a concentração de ozônio no ar atmosférico. A longa exposição ao elemento degrada o pulmão e expõe os tecidos do corpo a este componente altamente oxidante. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe -, além de modificar o equilíbrio ambiental, ele altera a bioquímica das plantas em escala significativa. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - EPA -, as perdas anuais naquele país causadas pelo excesso de ozônio na atmosfera têm chegado à casa de US$ 500 milhões. "Em Los Angeles, estima-se que o custo do ozônio no ar é de cerca de US$ 3 bilhões anualmente, no que se refere ao gasto das pessoas caso fiquem doentes para ir aos hospitais e por não poderem ir ao trabalho", exemplificou. "Se você reduzir a temperatura na casa de 2ºC a 3ºC, a quantidade de ozônio cai significativamente entre 10% a 20%", concluiu. Para Akbari, o futuro do homem em um planeta cada vez mais "concretizado", em referência ao aumento das áreas urbanas asfaltadas e à diminuição das regiões verdes, está estritamente ligado ao comprometimento com a vida e à necessidade de se pensar localmente para chegar a um objetivo global. E, de maneira simples e direta, tudo pode e deve começar na casa de cada cidadão." Os cool roofs são a maneira mais lucrativa de fazer uma casa ficar confortável e ao mesmo tempo economizar dinheiro", concluiu. São Paulo é bom candidato para aderir ao programa Akbari veio ao Brasil nesta semana - onde participou da 2ª Green Building, exposição e conferência sobre práticas sustentáveis na consttrução civil - para buscar a adesão da cidade de São Paulo como um dos grandes centros urbanos do projeto. "Ter São Paulo seria ótimo pelo que ela representa. Vamos cuidar de 20 milhões de pessoas. Além disso, a energia aqui é muito cara, então economizar seria excelente", disse o professor. O projeto de mensuração da temperatura e proposição de soluções acontece em algumas cidades no planeta, como Nova York e Chicago, nos EUA. Outros centros urbanos estão considerando neste momento entrar no programa, como Los Angeles, Atlanta, Milão e Roma, na Itália, e algumas cidades do Oriente Médio. Akbari ainda quer, além de São Paulo, Nova Déli (na Índia) , Tóquio e Osaka, no Japão, e mais algumas cidades na África. Para isso, o professor espera o comprometimento de autoridades políticas destes países e afirma a necessidade de um planejamento para o futuro que pense no meio-ambiente e em maneiras de tornar os ambientes urbanos mais "amigos" do planeta. |
Após 130 anos, corpo do fora da lei Ned Kelly é identificado
Os restos do mais famoso fora da lei da Austrália, Ned Kelly, foram identificados, afirmam cientistas do país. O criminoso liderou uma quadrilha de roubos a banco no Estado de Victoria no século XIX e foi enforcado em 1880. Contudo, o destino do corpo era desconhecido e acreditava-se que ele estava em uma cova coletiva com outros 33 executados. As informações são da agência AP.
Oficiais indicaram o local onde estavam os corpos em 2008, que foram exumados para análise. Uma amostra de DNA de um descendente do famoso ladrão confirmou que um dos esqueletos pertenceu a Ned Kelly, mas o crânio continua desaparecido.
"Pensar que um grupo de cientistas identificou o corpo de um homem executado há mais de 130 anos, movido e enterrado de forma aleatória entre 33 outros prisioneiros, a maioria dos quais não identificados, é incrível", diz Robert Clark, procurador-geral do Estado, em comunicado.
Hoje em dia, Kelly, que roubou bancos e matou policiais entre 1878 e 1880, é considerado uma espécie de herói folclórico, como Robin Hood ou Jesse James, por lutar contra as autoridades coloniais a favor da classe rural dos descendentes de irlandeses. Kelly tinha 25 anos quando foi executado.
Sem cabeça
Durante anos, o corpo do criminoso ficou sepultado no cemitério da prisão de Old Melbourne Gaol. Como o local fechou em 1929, oficiais decidiram exumar o corpo, junto com os restos de outros prisioneiros e movê-los para a prisão Pentridge.
Durante anos, o corpo do criminoso ficou sepultado no cemitério da prisão de Old Melbourne Gaol. Como o local fechou em 1929, oficiais decidiram exumar o corpo, junto com os restos de outros prisioneiros e movê-los para a prisão Pentridge.
Contudo, uma multidão tentou roubar os restos de Kelly durante o transporte - e alguns conseguiram partes da ossada. Entre as partes levadas, estava o crânio, que foi recuperado e colocado em exposição em Old Melbourne Gaol. Contudo, em 1978 ele foi roubado novamente.
Em 2009, um fazendeiro chamado Tom Baxter apareceu com um crânio que dizia ser de Kelly (estava escrito "E. Kelly" no osso e Edward era o primeiro nome do ladrão), sem dizer como o conseguiu. Mas os testes mostraram que não era do fora-da-lei e o paradeiro do crânio continua um mistério.
Rinocerontes peludos surgiram no Tibete, dizem paleontólogos
Uma nova teoria científica sugere que a região onde hoje é o Tibete pode ter sido o local de origem de parte dos "mega herbívoros" do período Pleistoceno. Paleontólogos dos Estados Unidos encontraram ossos de um rinoceronte no local, contrariando a crença anterior de que os grandes animais era originários da América do Norte e da Eurásia.
Os cientistas encontraram ossos de um rinoceronte peludo adaptado a viver em baixas temperaturas. Ele teria habitado a Terra durante a última era do gelo. A imagem é uma concepção artística de como se veria o animal, utilizando o chifre para buscar comida abaixo da neve.
Estudo: insônia tira US$ 63,2 mi da produtividade dos EUA por ano
A insônia entre os trabalhadores causa uma perda de produtividade de US$ 63,2 milhões (R$ 101 milhões) anuais nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Sleep. A falta de sono custa a cada americano uma média de 11,3 dias de trabalho, ou a perda de US$ 2,28 mil (R$ 3,6 mil) em sua produtividade anual. Em termos nacionais, a perda é de 252,7 dias e US$ 63,2 milhões, indicou o estudo.
"Estamos chocados com o enorme efeito que a insônia tem na vida das pessoas. É um problema subestimado, porque os americanos não estão faltando ao trabalho, mas rendem menos devido ao cansaço causado pela insônia", disse o autor do estudo, Ronald Kessler.
O impacto da insônia na produtividade poderia justificar a criação de programas para tratá-la dentro das empresas, acrescentou Kessler. Como não é considerada uma doença, os empregados tendem a ignorar suas consequências.
A pesquisa
Os resultados foram extraídos de uma mostra de 7.428 trabalhadores para o Estudo Americano sobre a Insônia, que descreveu seus hábitos de sono e seu rendimento profissional, entre outras variáveis. Segundo a pesquisa, realizada entre 2008 e 2009, 23,2% dos empregados registrou problemas de insônia.
Os resultados foram extraídos de uma mostra de 7.428 trabalhadores para o Estudo Americano sobre a Insônia, que descreveu seus hábitos de sono e seu rendimento profissional, entre outras variáveis. Segundo a pesquisa, realizada entre 2008 e 2009, 23,2% dos empregados registrou problemas de insônia.
O sintoma foi maior entre as mulheres (27,1%) do que entre os homens (19,7%), enquanto os idosos de 65 anos registraram uma menor incidência do problema que o resto dos trabalhadores (14,3%).
O sono dos idosos
Outro estudo, publicado nesta mesma edição da revista, mostra que os idosos costumam ter mais disfunções do sono e explica, segundo seus resultados, que a descoloração da lente ocular pode estar relacionada com isso. "Há um forte vínculo entre o amarelamento da lente e a idade, o que pode explicar por que os problemas para dormir são mais frequentes entre as pessoas mais velhas", disse a autora desse estudo, Line Kessel.
Outro estudo, publicado nesta mesma edição da revista, mostra que os idosos costumam ter mais disfunções do sono e explica, segundo seus resultados, que a descoloração da lente ocular pode estar relacionada com isso. "Há um forte vínculo entre o amarelamento da lente e a idade, o que pode explicar por que os problemas para dormir são mais frequentes entre as pessoas mais velhas", disse a autora desse estudo, Line Kessel.
Os pesquisadores examinaram os olhos de 970 voluntários mediante um método não invasivo para determinar quanta luz azul chega à retina. A luz azul é uma parte do espectro visível de luz que influi no ciclo normal de sono para ajudar a liberar no cérebro a melatonina, um hormônio que regula os ciclos de vigília e sono.
"Os resultados mostram que enquanto o amarelamento dos olhos com a idade tem pouca importância para a função visual, pode ser responsável pela insônia nas idosos", acrescentou a pesquisadora.
A especialista disse que as operações de cataratas tiveram efeitos positivos nos distúrbios do sono nos pacientes. Segundo Kessel, ela e outros pesquisadores estudam um método não invasivo para eliminar a luz amarela da lente ocular com laser, mas que ainda não está pronto.
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